terça-feira, 2 de julho de 2013

Do tamanho de que?!

Eu tenho pensado muito em criação e em como somos ensinados a sermos subservientes e acomodados. Essa educação e forma de pensar que nos é ensinada quando somos crianças nos persegue o resto da vida.

E crescer passa a ser quase uma afronta. Desejar algo a mais, algo maior é um pecado.

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Embora a terra tenha 12.742km de diâmetro, somos ensinados a aceitar que o nosso mundo não passa de 5 ou 6 ruas ao redor da sua casa. E isso nos faz crescer presos, com medo do que está lá fora. Com medo de dar um grande (e arriscado) passo.

E isso tem me afetado muito, porque mexe com autoconfiança, porque fica difícil dar um salto quando tem que se levar junto outras pessoas.

Crescer é uma merda.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Antônimos.


Eu sou dramático. Isso eu nunca neguei e sempre achei que era justamente esse exagero que me fazia apreciar tudo. E assim eu cresci, vivendo tempestades em copos d'agua sempre meio vazios.

Por um tempo eu até achava divertido, mas hoje eu começo a perceber que nem de longe isso me faz bem.

E o pior disso tudo nem é ser assim, mas sentir que tenho que ser assim. Um quesito imperativo dada as circunstâncias atuais.

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Hoje eu vinha pensando se eu realmente sou todo o Vitor que eu gostaria de ser. Ou se ainda existem algumas folhas a serem escritas.

Eu até acho que ninguém é completo de si mesmo, mas tem muita gente certa daquilo que é e o que não é. Alguns (talvez os mais perspicazes) podem dizer que já é um excelente passo saber aquilo que não se é.

Mas hoje eu não queria uma afirmativa que surge através de uma negação. Fica parecendo que a verdade só existe e se torna perceptível através dos antônimos. O que torna a coisa toda bem mais complicada (e sacal).