quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Agora só faltam as botas.


Sim, isso é uma gata com três filhotes e uma coxinha no birô.
...
Hoje, 29 de agosto, cheguei na uece e saí no bloco apagando as luzes das salas que não estavam tendo aula. Só que quando eu entro na última sala, vejo uma moça de costas comendo algo. Achei estranho porque ela estava sozinha na sala, comendo, mas deixei para lá.
Até que o B. chega e me pergunta: “Já viu a gata que pariu dentro da gaveta do birô?”
E eu não sei como ainda consigo me surpreender com certas coisas naquela faculdade.
Quando eu vi a gata dentro da gaveta e a menina tirando o recheio da cochina para alimentá-la, lembrei da M., porque esse é o tipo de coisa que ela faria se estivesse por lá. Além disso, descobri que essa menina já havia comprando um sanduíche natural, pela manhã, para alimentar a gata. Tá certo que se fosse a M., teria levado wiskas sachê (porque ela já fez isso outras vezes).
Apenas uma observação que apenas os amigos de verdade poderão entender.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

... então eu vou para o sul


E mais uma semana começa. É engraçado parar e sentir esse sentimento que algo novo pode aparecer a qualquer momento e, ao mesmo tempo, ter que se preparar para terminar a semana da mesma forma como ela começou.

Nós estamos sempre fazendo planos, mas poucos deles chegam a tomar forma definida, e continuam com essa forma gasosa, tão comum aos planos. Isso acontece só comigo ou a humanidade toda é assim?

As empresas planejam como vão gastar seus recursos, a pessoas tentam planejar como vão gastar seu tempo, mas quando se trata de planejamentos mais subjetivos, sinto que ninguém se prepara muito: deixa-se tudo a revelia do destino. Ou é assim, ou eu tenho percebido as coisas com uma ótima deturpada.

Planejar faz parte de se preparar para o futuro. E se preparar para o futuro significa ter certas perspectivas. Esperar que uma pessoa levemente neurótica tenha perspectivas é algo um pouquinho complicado de entender.

Bom, o fato é que cabe a cada um de nós (e eu vou tentar dizer isso olhando no espelho) tentar manter os anseios e os planos. Porque, inevitavelmente, são essas coisas que nos guiarão. E apesar da vontade de dormir até os trinta anos, ainda precisamos acordar e oferecer a outra face...

...ou talvez eu simplesmente esteja deveras perdido.

...

...

...

Será???

Não. Certeza que não.

Frontal com gim, por favor.


Talvez seja eu quem dê importância demais a pequenas coisas.
Ou talvez queira acreditar que a coisa certa a se fazer e grandes coisas são meros detalhes.
Talvez o problema seja meu em acreditar que a luz no fim do túnel está queimada.
Mas ultimamente eu me venho me perguntando desde quando viver se tornou tão enfadonho...


escrito e postado em 19/ago/08

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

No meu travesseiro


Cada um vive sua rotina durante o dia e espera ansiosamente pela noite, e isso não tem nada haver com o fato de que é nesse momento que todos os gatos viram pardos, mas sim por ser esse o momento em que os sonhos estão liberados. Deita-se e espera por aqueles maravilhosos segundos em que não há inibições ou limitações.

Se antes cabia ao álcool e aos sonhos desprender cada um de sua rotina, hoje, em épocas de lei seca, cabe apenas a imaginação subconsciente proporcionar singelos momentos de leveza.

Em tempos de Criança Esperança, eu me pergunto: se existem pessoas interessadas em manter os sonhos de crianças carentes, quem se preocupa em manter os sonhos das pessoas comuns?

(Sem demagogias sociais, por favor).

Se você tem vinte e tantos anos, ainda possui alguns vários sonhos que espera, ansiosamente, realizar. E eu vejo que, em partes, parte da não realização desses sonhos são por pouco engajamento meu. Será que eu sou critico demais comigo mesmo ou simplesmente consigo ver a verdade?

Você vive sua vida, segue sua rotina e começa a achar que tudo isso é o básico para ser feliz. Até que um belo dia você acorda e quer algo mais. Espera-se algo mais porque, inevitavelmente, sempre queremos mais. Isso é absolutamente normal.

Todos queremos algo mais

...

Eu sei que sempre penso em sonhos e isso se torna um pensamento repetitivo na minha vida. Mas as vezes eu acho que é porque eu me recuso a acreditar que seja possível viver sem sonhos. Não que eu espere que a minha vida seja um conto de fadas (até porque eu acredito que já superei essa fase); mas, inevitavelmente, eu espero que coisas boas aconteçam.