sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

Tudo novo denovo

Depois de algumas semanas de férias (ou, pelo menos, alguns dias de ócio), eu tento voltar ao mesmo estado de suposta normalidade.
A sensação que eu tenho é que, nesses dias de ausência, eu fiz uma pequena caminhada, sempre achando que estava seguindo em frente e me aproximando de um lugar que há muito tempo eu desejava chegar. Mas, justamente no final, eu percebi que estava andando em círculos.
No final, o que me sobra são novos calos que nasceram sobre os calos antigos. É uma espécie de dor renovada.
Eu sei o que me faz mal e o que não me deixa bem. Mas foram exatamente essas coisas que eu fiz nas últimas noites. Por que mesmo sabendo o que devemos evitar, acabamos fazendo?
Mas será que podemos chamar de estupidez quando repetimos um erro porque ainda acreditamos em certas coisas? É mais ou menos assim: você acredita em uma determinada coisa e para consegui-la ou realiza-la você acaba cometendo os mesmos erros de antes, não por idiotice, mas mais por esperança. Por ainda acreditar.
O que me parece é que os erros podem até ser o mesmo, mas a situação na qual eles são cometidos é completamente diferente. Muda o contexto, mesmo que uma das personagens desse teatro ainda seja a mesma.
Bom, seguindo essa linha, eu me deparo com uma nova pergunta: e aquela frase que diz que “devemos aprender com os erros”, onde fica? Será que será que o novo ato, ou ária, justifica a repetição dos erros?
No final das contas, sei que vou quebrar a cara e tentar seguir em frente (mesmo que eu acabe andando em círculos), porque eu prefiro pensar nos erros cometidos a me entregar à dúvida: e se eu tivesse feito isso?
Tudo isso só pra dizer para mim mesmo o que eu sempre soube: “Sempre há um recomeço”. E nem sempre nós precisamos sair do marco zero: o meio do caminho já é algum lugar. Principalmente para quem anda em círculos.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

Não pense você que eu o esqueci, querido Blog.
Apenas tirei umas férias.
Estou preparando o texto, mesmo sabendo que ninguém vai ler. Mas eu quero fazer assim agora: dedicar um grande tempo para escrever algo antes de postar. Tentar provar pra mim mesmo que eu ainda não acabei.
Espero qu me aceite de volta, blog querido.
Beijos e até breve.


Por que eu escrevi como se estivesse escrevendo pra alguém?
Deve ser o desespero...