terça-feira, 29 de julho de 2008

Bear with knife hand...? Bad idea


Era uma vez... Ok, eu não sou a Branca de Neve, então minha história não pode começar tão lúdica assim. Até porque as princesas precisam desse distanciamento; Já eu, prefiro tudo muito próximo, para não correr o risco de esquecer as coisas que mal foram vividas.

E isso é um retorno? Bem, de certa forma, sim. E talvez esse retorno seja diferente, porque, inevitavelmente, todo mundo o tempo todo (ou, pelo menos, eu gosto de pensar assim) tem seu recomeço.

Retorno porque a minha vida deu eu pequena girada que me trouxe de volta para o mesmo lugar, mas sem ser no mesmo ponto. Será que dá pra entender? É como estar no mesmo bairro, mas em quarteirões diferentes: tudo aquilo que se quer são novas ruas pra se percorrer velhos caminhos.

Nem tão antigamente assim, eu costuma escrever bem mais: sempre achei que minhas melancolias me rendiam vários pensamentos. Hoje, eu vejo que talvez não foram as melancolias que me faziam escrever, mas talvez as frustrações, que naquela época se limitavam ao aspecto amoroso. Hoje, eu pretendo não me limitar mais a isso; até porque não há motivos para tal.

Se pegarmos as frustrações, então as minhas semanas serão bastante ocupadas. Não que eu deseje que o resto da minha vida seja repleto de desventuras, mas elas fazem parte do percurso. E parte de mim agradece a isso: não porque eu as adore, mas porque eu sou daquele tipo de cara que acredita que são dessas frustrações que eu posso tirar as melhores lições.

E é por tudo isso que isso é um retorno. Como o começo de “15 steps”. Como é que se consegue acabar no mesmo ponto em que se terminou? Hoje, eu prefiro acreditar que a resposta é simples: talvez porque, simplesmente, não se tenha terminado.