terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Qualquer coisa menos...


E eu acho que estou apenas cansado de viver a mesma vida...

Final de ano e todos começam a fazer os planos para as mudanças de 2007. Mas eu prefiro passar longe de qualquer plano, porque dificilmente você se esforça para realizá-los. O que, no final das contas, chega até ser contraditório, porque quem está cansado da rotina trata de pensar em modificá-la.
Mas talvez eu simplesmente seja fraco demais, burro demais ou qualquer outra coisa demais... Alguma coisa que deveria ser de menos e, aí sim, ser saudável.
Talvez eu devesse ser um daqueles gordos bem gordos que não conseguem mais levantar da cadeira, porque aí sim eu teria um motivo concreto para certas reclamações. Porque, até pra mim, parece uma grande babaquice lamentar coisas não-palpáveis.
É como adcionar chocolate em pó ao leite derramado...
Eu só quero dormir por 3 dias seguidos e esquecer que preciso ser lembrado e fazer com que se lembrem de me esquecer.

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

"Nessa merda de vida, temos que jogar fora certas coisas"


"Lembro de ter pensando em como seria a minha vida, em como eu seria.
Imaginei-me com essas qualidades fortes e positivas... que as pessoas podem escolher na sala ao lado.
Com o passar do tempo, acabei com poucas delas.
E todas as oportunidades que tive e as pessoas que pude ser foram se reduzindo a cada ano até serem reduzidas, finalmente, a uma... A que eu sou.
E é isso que eu sou..."

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Aceitamos doações...


E hoje eu fui almoçar e vi minha mãe e a moça que trabalha aqui montando uma árvore de natal que era da minha avó. E por mais que eu deteste ser saudosista é impossível não ver certas coisas e deixar de deixar de relembrar certos fatos.

Uma vez, quando eu era criança, acordei bem cedo e vi minha mãe embrulhando nossos presentes de natal. Ela, toda nervosa, disse que os presentes eram pra doação e eu, inocentemente, acreditei.
Até que um dia, andando com uma prima, ela me fala que papai Noel não existe e desmancha toda a ilusão que eu tinha. Não lembro qual foi a minha reação. Queria ter chorado e gritado, mas não. Acho que isso já anunciava que o restante da minha vida seria assim: encarar que os sonhos podem ser desfeitos.
(...)
E aí você cresce e passa a não gostar do mês de dezembro. E passa a achar uma grande babaquice acreditar que em um único mês você conseguirá fazer planos pra todo um ano. E começa a acreditar “Que grande idiotice” achar que certas coisas vão mudar.
Não que você tenha crescido amargo e rancoroso, mas apenas você cresceu. Perdeu boa parte da ilusão que depositava em certas coisas (e começa a acreditar em outras tão incertas e improváveis quanto a existência de certas personagens).
E aí você começa a brincar de Pollyana, pois passa a acreditar que tudo tem um lado bom (ou que, pelo menos, deveria ter). E passa a achar que tudo pode te fazer crescer e aprender, porque é bem mais triste falhar e sair rastejando do que cair e levantar mancando (se é que dá pra entender....)
(...)

E tudo isso porque chegou dezembro e você detesta tanto esse mês que passa a procurar vários motivos pra justificar a sua antipatia com tudo que envolve esse mês. É aquele típico mau-humor e a típica melancolia de final de ano, que se torna cada vez mais comum praqueles que já não acreditam que velhos barbudos podem trazer presentes.
Não que eu ainda queira acreditar em Papai Noel, mas talvez porque eu queria acreditar que...

Honestamente, nem eu sei no que eu quero acreditar. O que eu sei é que é preciso esperar janeiro.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

A Mocinha



Taí uma coisa que você(s) até poderiam deixar passar.
Entendam: poder é uma coisa e dever é outra completamente diferente...
Por mais “pop de fm” que seja, é um pop bom, bonitinho e com pitadas de ironia deliciosas.

E outros podem até dizer que é descartável, mas... O que não é, hoje em dia?
E eu prefiro esse tipo de som descartável a última salvação do rock. Até porque essas salvações aparecem todas as semanas e não duram mais do que um cd.
Quer algo mais descartável do que isso...?

...

O Fotolog.com está temporariamente fora do ar para uma manutenção de rotina.
Desculpem-nos o transtorno, estamos trabalhando para melhor servi-los, por favor aguarde o retorno. Obrigado.



E foi por isso que um dia eu prometi pra mim mesmo que abandonaria o fotolog.com pra ficar por aqui.
Mas eu sou péssimo pra manter promessas que eu faço pra mim mesmo, e acabo abandonando as coisas.

Não, eu não sinto nenhum orgulho em admitir isso, mas, infelizmente, é a verdade. Ou pelo menos, um lado dela. You know.

De qualquer forma, vou tentar voltar. Voltar e ficar, que é o que realmente importa.