Até que ponto a gente perde o controle do nosso futuro, e da nossa vida presente, a ponto de se submeter a coisas que não são tão agradáveis?
Assim, de cara logo, sem piscar.
Essa semana passei dois dias em uma cidade do interior que, embora seu nome sugira uma novidade, um recomeço; pra mim, representou o fim.
Sozinho, em uma cidade minúscula, preso a uma semi-vida que rejeita questionamento, eu me atrevi a lançar a primeira pergunta: até que ponto eu consigo? Porque, no final das contas, tudo isso acaba sendo um teste de resistência. E o problema, por mais que incomode, nunca foi físico: sempre foi psicológico.
(Até que ponto eu consigo suportar as minhas escolhas?)
Inevitavelmente, a vida da gente é feita de escolhas que devemos sustentar até que aquilo que as iniciou se conclua. Mas esse pensamento seria maravilhoso se nós apenas tomássemos as escolhas corretas...
O grande problema de toda essa divagação é a incerteza. Algumas escolhas que tomamos hoje só teremos respostas no futuro.
(...)
Talvez falte paciência para esperar ou simplesmente talvez não haja nada a se esperar...
Cético?!
Eu?!