segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Judy Garland é minha amiga,,,


Em um dos episódios de Sex and the City, tem uma personagem que faz um discurso inflamando e uma ma festa, sobre como a monotonia tomou conta das pessoas e de suas vidas, sobre como as pessoas conseguiram esquecer como se divertir. Ao fim, ela solta: “I’m so bored i could die” fumando um cigarro e caindo pela janela sei lá quantos andares. http://tinyurl.com/38h488r
...
Tirando a ironia fatalística da passagem, eu me pego pensando quase a mesma coisa: eu estou tão entediado que perco a vontade de fazer qualquer outra coisa (pra não correr o risco de ser mal interpretado (por quem, mesmo?)).
Não sei se por já ser dezembro ou se é apenas a necessidade humana dizendo que eu preciso de férias, mas ultimamente tenho sentido que bom mesmo seria fazer coisas, ver pessoas, etc. que não podem ser vistas, ouvidas e, principalmente, sentidas por aqui.
...
Talvez eu seja a Dorothy presa no Kansas cantando “Somewhere over the rainbow”, sem a mesma afinação, é claro; e que, quando eu chegar à minha Oz, eu comece, isntitivamente a gritar “There’s no place like home”.
Vai saber...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

My twitter shot me down


Agora mesmo que postei no twitter "E os dias vão passando com um drama tão leve e insoso que nos faz pensar se realmente vale a pena provar dele..." O que me soa estranho, já que a minha idéia de drama real vem toda da ficção. Assisto a filmes pensando que felizes são os personagens que sofrem o filme inteiro, porque isso dá a eles a sensação concreta que estão vivendo.
...
Desde quando eu passei a associar vida à dor?
...
E quem há de dizer que não é uma associação válida?

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Perdido no Limbo


É bem verdade que eu percebo que muitas coisas eram e deixaram de ser, mas acho que ser saudosista faz parte de cada um.

Mas é engraçado pensar em como as coisas mudaram e evoluíram (?) até chegar nesse momento em que estou hoje. Ou o tempo passou muito rápido ou a mudança foi gradual: o que se sabe é que nem se percebeu o que acontecia, enquanto acontecia.

E daí, hoje, estamos aqui, em um ponto que não se sabe ao certo se é o final, o começo ou a metade do caminho.

Perdido no limbo...

O que me parece é que a figura dominante e controladora que estão querendo me vender de mim mesmo talvez não seja tão verdadeira. Talvez eu seja um expectador da minha própria vida. Ou talvez eu simplesmente esteja procurando uma desculpa, uma fuga, pra não ter que encarar que a imagem que estão me vendendo seja a real.

sábado, 3 de abril de 2010

Revisando


Estava relendo o que já escrevi aqui e percebi que muitos dos textos tem erros bobos, revelando que eu não reviso aquilo que escrevo.

E não reviso mesmo.

Dai fiquei pensando o quanto isso também se reflete na minha vida: quantas coisas acontecem sem que eu dedique o tempo necessário para compreendê-las por completo. Vejo e entendo tudo o que consigo entender na primeira observação.

É bem verdade que alguns de meus amigos diriam que eu acabo entendendo quase tudo sem precisar passar horas e horas ruminando os fatos. Mas quase tudo não é tudo. Sempre sobra alguma coisa, algum mínimo detalhe, tão bem escondido que passam despercebidos até mesmo pra quem tem mais prática.

Mas, alguém, consegue entender tudo, por completo, o tempo todo?